terça-feira, 6 de outubro de 2009

Conquista

Um post duma amiga minha me inspirou. Assim, tri do nada eu vi no msn que ela tinha atualizado o blog (que por sinal fazia anos que ela não atualizava) e fu iler antes de dormir. Só isso, uma passada rapidinha pra ler e ir pra cama pra acordar cedo amanhã. Fiadumaégua! Me inspirei ¬¬ ...

Ao ler o texto maravilhoso e totalmente ao encontro do que eu penso, não pude evitar de me orgulhar do quanto eu sou apaixonada pelo meu namorado. Esse texto falava sobre o valor da conquista, e o quanto ela é deixada de lado pela efemeridade das relações relâmpagos de hoje.

Então fui eu pensar cá com meus botões (minha irmã que não me leia), como tinha sido a conquista no meu relacionamento. Pois bem, se os meus colegas de geração não perdem nem uma hora tentando conquistar alguem e pulam pra etapa do entrosamento de linguas, eu posso enxer o peito e dizer: a etapa da conquista no meu namoro durou meses. Oito meses! E não foram oito meses de perseguição só de um lado e esquiva só de outro. Que nada. Foram oito meses do típico "agora que tu não me queres eu te quero" , "agora que tu me queres eu não te quero". E assim foi até que entramos em sintonia (por maior esforço meu logicamente). E depois que o namoro começou... mais conquista. Se ele já era o carinha dos meus sonhos, como namorado então era até um pecado de se pensar. E aí como o tempo passa pra todos, vem aquela fase onde a projeção se desfaz, o objeto cindido tem que se integrar, nem tudo eh bom, nem tudo eh ruim, e aquelas coisas todas de psicanálise que eu já sei de trás pra frente. Daí a gente pensa, bom "alguém tem que ceder" e já vai se acostumando a lidar com a pessoa cheia de qualidades e defeitos (assim como nós), mas que no fim das contas é a tampa da nossa panela e ponto.

Ponto final? NÃO!

E não é que depois que tudo se acomoda e quase que se enxerga uma rotina pairando no horizonte, o indivíduo se mostra novo e cheio de surpresas. E mais uma vez conquista como se fosse tudo novo, como se fosse a primeira vez. E essa é a beleza da nossa relação (e de muitas por aí, creio eu), a conquista ta sempre ali, insinuante e misteriosa, e eu to sempre aqui, prontinha pra ser conquistada, por ele é claro.