quarta-feira, 27 de outubro de 2010

No Air


Tell me how I'm supposed to breathe with no air
Can't live, can't breathe with no air
That's how I feel whenever you ain't there

It's no air, no air

Got me out here in the water, so deep
Tell me how you gon' be without me
If you ain't here,
I just can't breathe

It's no air, no air

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Feliz pra burro.

Tô feliz. É! Acabei de chegar da cidade que mora meu noivo, e não vejo a hora de voltar, mas quer saber? Eu tô feliz! Feliz pra burro.
Foram 10 dias INCRÍVEIS. Uma brincadeira de casinha que foi pura diversão. Um test drive que vendeu muito bem o produto. Mesmo o meu aipim mal cozido valeu a pena (pelo menos pra mim, não sei pra ele).
A questão é: foram dez dias muito bem aproveitados, e entre uma cervejinha e outra, um vinhozinho acompanhando, entre partidas de canastra e filmes e desenhos animados, rolou um papo descontraído e sincero, sabe daquelas verdades que a gente não diz pra qualquer pessoa? Resolvemos, meu bem e eu, conversar sobre nós, sobre como chegamos onde chegamos. Afinal, por que somos assim? Por que nos damos tão bem? Quem em sã conscieêcia diria, antes de nos apresentar um ao outro, que poderíamos um dia ficar juntos? Certamente, não eu. Tivesse chegado há 4 anos atrás alguém pra mim , e começasse a descrever ele, falar de gostos, de valores, de atitudes e de rotina, iria eu me interessar? Jamé! E ele? Uma guriazinha de estilo "bad girl" teimosa e orgulhosa, com hora pra chegar em casa mas funkera de carteirinha, ai ai bailes do gonzaga.
Acho que o que aconteceu foi que estávamos num momento tão "down", de incertezas e carências, quase pedindo colo nos classificados, que pra manter pelo menos aquela amizade aconchegante vestimos por um momento uma fantasia de pessoas fáceis, fáceis de conviver, fáceis de gostar, fáceis de conquistar. Mentira. Nenhuma fantasia dura muito tempo, sabe como é, depois de muita dança a gente começa a suar e tira nem que seja a máscara. E aí a coisa desandou. Ele, independente e discreto, gostava de sair mas não dançava, chegava a hora que queria em casa mas sempre sozinho. Eu, a princesinha do pai, me acabava dançando e rebolando mas só até as 4 horas, sempre cercada de gente, diz ele que na primeira festa larguei ele pra cumprimentar algum amigo, eu não me lembro disso.
Então cada um foi pro seu lado, um frustrado, outro magoado, mas com a certeza de que não era aquilo que queríamos, simplesmente incompatibilidade de gênios. Bons amigos? Nem, depois do que havíamos depositado um no outro, nem poderia ser.
Aí que chega a saudade, sei lá, aquela falta de alguma coisa que não se sabe do que. Falta de mim? Ele não podia sentir, afinal de contas o que ele teve de mim? Só o que ele não queria. Ah, diversão, isso ele teve, certeza. E eu? O que eu tive dele? Não era um companheiro no pancadão, nem tinha paciência pros nãos do meu pai, só era um guri legal, divertido que me fazia rir, só isso. Aham, ta bom! Eu não sei o que se passou nesse tempo na cabeça dele, mas na minha girou o mundo.
Mas e se não fosse só isso? Como assim ele me teve do lado e não se apaixonou?? Pera aí, ele é chato, mas eu não oras! Sou eu quem digo não. Só eu. A outra parte não foge, e sim desaba. Como assim esse RIDICULO tava me dizendo que eu também não servia pra ele? Segundo uma amiga minha, foi aí que ele me ganhou, eu adoro desafios diz ela, querendo dizer que eu adoro provar que tenho o que eu quero. Mas acho que não, acho que ele me ganhou lá naquela festa, quando eu queria dançar e ele não se esforçou, pra que fingir? Se não gosta não gosta. Ou não, ou foi quando eu disse pra ele que ia voltar pro meu ex, esperando um... hum... eu não sei o que eu estava esperando, eu só sei que ele não respondeu nada. Bem assim, nem incentivo nem crítica, ele nem se importou, eu voltei e terminei de novo, e ele continuou não se importando, isto é, ele respeitou a minha vida, o meu espaço, sem joguinhos, sem dancinhas de poder. Franco e transparente como ele é, assim ele foi. Assim ele me conquistou.
E depois desses movimentos doidos entre a gente, eu vi que eu admirava ele, como admiro poucas pessoas na minha vida, aí eu decidi que eu queria ele pra mim, e não, eu não "mudei" por ele, eu amadureci por ele, eu amei ele e nem esperava nada em troca, mas eu fui franca, sem joguinhos: "Ei guri, eu tô gostando de ti, não fala nada, só fica comigo enquanto estiver bom pra ti, me respeita, e o que eu sinto deixa que eu resolvo."
Sei lá. Três anos de namoro.Três meses de noivado. Será que foi ali que eu conqustei ele?
Não sei. Mas valeu. E a fantasia do início? Sei lá, eu me tornei um pouco aquela pessoa por quem ele se interessou. Acho que eu era aquela pessoa desde o início, mas só ele pôde enxergar e fazer florescer esse lado. Agora cá estou eu, me declarando profundamente, cedendo tudo que eu posso, ouvindo Oswaldo Montenegro, nem sei mais dançar funk, quando saio encontro poucos amigos, mas meus amigos são os melhores, e tô feliz, Ah se tô!


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Hoje é só saudade.

Dia cheio, muitos pacientes e pra fechar a tarde tenho supervisão. Bóra finalizar esse artigo!
Mas tô saindo de casa pensando na volta. Amanhã não terei tempo então tenho que arrumar a mala ainda hoje. Esses intervalos prolongados sem a tua presença estão acabando comigo. Mas tudo isso está próximo do fim! Uma semana cheia de mimos e surpresas... É disso que estou precisando, é renovação. Acordar e sentir teu calor. Ou, sentir frio dormindo porque tu é muito calorento. Whatever, poder dormir do teu lado espanta qualquer estresse. Transforma os problemas em soluções. A ansiedade me consome em cada véspera de viagem. Me espera que eu tô chegando!
E agora tenho que trabalhar, porque não é hoje. Por enquanto é só saudade.

sábado, 2 de outubro de 2010

É isso aí.

“Estou no começo do meu desespero e só vejo dois caminhos: ou viro doida ou santa”.



Não se admire se um dia
Um beija-flor invadir
A porta da tua casa
Te der um beijo e partir
Fui eu que mandei o beijo
Que é pra matar meu desejo
Faz tempo que eu não te vejo
Ai que saudade de ocê