terça-feira, 6 de outubro de 2009

Conquista

Um post duma amiga minha me inspirou. Assim, tri do nada eu vi no msn que ela tinha atualizado o blog (que por sinal fazia anos que ela não atualizava) e fu iler antes de dormir. Só isso, uma passada rapidinha pra ler e ir pra cama pra acordar cedo amanhã. Fiadumaégua! Me inspirei ¬¬ ...

Ao ler o texto maravilhoso e totalmente ao encontro do que eu penso, não pude evitar de me orgulhar do quanto eu sou apaixonada pelo meu namorado. Esse texto falava sobre o valor da conquista, e o quanto ela é deixada de lado pela efemeridade das relações relâmpagos de hoje.

Então fui eu pensar cá com meus botões (minha irmã que não me leia), como tinha sido a conquista no meu relacionamento. Pois bem, se os meus colegas de geração não perdem nem uma hora tentando conquistar alguem e pulam pra etapa do entrosamento de linguas, eu posso enxer o peito e dizer: a etapa da conquista no meu namoro durou meses. Oito meses! E não foram oito meses de perseguição só de um lado e esquiva só de outro. Que nada. Foram oito meses do típico "agora que tu não me queres eu te quero" , "agora que tu me queres eu não te quero". E assim foi até que entramos em sintonia (por maior esforço meu logicamente). E depois que o namoro começou... mais conquista. Se ele já era o carinha dos meus sonhos, como namorado então era até um pecado de se pensar. E aí como o tempo passa pra todos, vem aquela fase onde a projeção se desfaz, o objeto cindido tem que se integrar, nem tudo eh bom, nem tudo eh ruim, e aquelas coisas todas de psicanálise que eu já sei de trás pra frente. Daí a gente pensa, bom "alguém tem que ceder" e já vai se acostumando a lidar com a pessoa cheia de qualidades e defeitos (assim como nós), mas que no fim das contas é a tampa da nossa panela e ponto.

Ponto final? NÃO!

E não é que depois que tudo se acomoda e quase que se enxerga uma rotina pairando no horizonte, o indivíduo se mostra novo e cheio de surpresas. E mais uma vez conquista como se fosse tudo novo, como se fosse a primeira vez. E essa é a beleza da nossa relação (e de muitas por aí, creio eu), a conquista ta sempre ali, insinuante e misteriosa, e eu to sempre aqui, prontinha pra ser conquistada, por ele é claro.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Tu amor




Tu Amor

Que me lleva al Cielo
y me hace volar
a un sitio donde
solo tu me sabes llevar
y amarte hasta el final
toda la eternidad..







(Tu Amor)
es el que me agita y me calma,

me sigue y me alcanza,
me lleva y me lanza;
Tu Amor
es el que me hace reir,
Tu Amor
es el que me hace sufrir,
Tu Amor
es el que me enciende y me apaga,
me sobra y me falta,
me ahoga y me salva.
Tu Amor...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O meu sonho acordado!



E quando o silêncio da noite me lembra que tu não ta do meu lado, não permanentemente, mas pelo tempo que durar o sono, ainda assim eu fico triste. Eu te quero pelo tempo inteiro. Eu te quero inteiro. Eu inteirinha te quero! A noite que nos distancia é a que mais me faz te querer perto. O dia que nos aproxima, nos diverte, nos interte, é bom, mas a noite que é o momento da calmaria, do aconchego, da recompensa maior. Não tem nada melhor do que os dias que eu posso passar a noite no conforto sereno do teu colo, do teu ombro. Ouvir o teu bom dia revigorante com aquele olhar de quem já estava olhando antes que eu pudesse abrir os meus olhos, me traz uma felicidade tão sublime que o dia passa leve e eu flutuo sobre as mais dificeis das tarefas.
eu não posso nem dizer em que momento do dia eu tenho mais certeza de que te amo, se é quando tu ta perto ou quando tu ta longe. Quando estás perto eu não sinto o tempo passar, o que me importa é o que vamos fazer juntos. Quando estás longe, eu conto cada minuto que falta pra ti encontrar de novo. Quando chega à noite e tenho que dormir .. eu não quero, porque estar acordada do teu lado simplesmente supera qualquer sonho que meu sono possa me trazer.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Second chance

Muitas vezes ferimos alguém que amamos, não cumprimos um compromisso, traímos a confiança de alguém. Pedimos uma segunda chance. Às vezes nos dão uma segunda chance, e, às vezes não.
Quando essa segunda chance nos é ofertada, não há duvidas de que deve ser aproveitada da melhor maneira. Mas se for desperdiçar uma segunda chance dada, não insista, não peça perdão, de você uma chance de curar a cicatriz que você deixou.
Eu pisei na bola. Eu tive a minha segunda chance. E eu vou ser a melhor pessoa que eu posso ser, e a minha capacidade não tem limites.
Não existe melhor gratificação do que ver quem se ama feliz, e ter mérito nessa felicidade.
Meu amor, vou te fazer ainda mais feliz, cada vez mais, e pra sempre. Te ter do meu lado é o melhor presente que já ga hei de Deus. Um presente que eu amo, mas que tava deixando meio de lado. Agorea vou cuidar com todo o meu carinho, e exibi-lo pra todo mundo, afinal é isso que fazemos quando ganhamos um presente que nos agrada, saimos nos exibindo, principalmente pra quem nos deu. Vou te exibir pra Ele, e mostrar que Ele escolheu a pessoa certa pra cuidar de ti.
TE AMO ;@

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Eu não sei, eu não sei

E tem dias que eu me acordo assim meio diferente. Meio afim de chutar o balde, de dormir de novo, de me afogar em clonazepam. Ta, mas aí o dia passa e algumas coisas legais (zinhas) acontecem e no final da noite o saldo até que é positivo. Mas é aí que ta o problema, o "até que é" não é de fato!
Medo de não me acordar mais tão entusiasmada. Medo de me entusiasmar em não me acordar mais.
Mas eu sei que é uma fase que passa, preciso liberar mais dopamina. É esse inverno que congela minhas vias dopaminérgicas.
Não é a responsabilidade que pesa, é a cobrança. Me faz um favor mundo, me deixa ser responsável em paz, e eu vou mostrar o que é trabalhar direito!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Porto Alegre

E é quando tu estás assim longe que eu percebo o quanto eu preciso de ti pra me guiar. Minha tarde fica mais desorganizada que o normal, e nem o meu precioso mate me dá alegria. A falta da tua presença, que me tira a atenção dos estudos, também me tira a atenção. Fico pensando se ta tudo bem, se a reunião foi boa, se tu comeste direito, se não perdeu a descida do trem... ai tu com a tua destração deve ter viajadoo dentro do trem. E te mando mensagens, louca de medo de estar atrapalhando, mas louca pra atrapalhar. Será que lembraste tudo o que queria dizer? Será que pensaste em mim?Pensaste! Telefone acabou de tocar ;D mas o trem interrompeu. Ai, estás voltando, e que alívio. To te esperando. Já to furiosa, como assim acabou a bateria do celular? Te vejo depois da aula. Louca de saudade, louca pra te agarrar, dormir agarradinha, ai ai ai . Vou seguir meus estudos, não te mando mais mensagens! (aff celular sem bateria ¬¬ tsc tsc)
Eu solto as dez, desço na tua casa. Me espera lá embaixo. Mas não demora pra chegar. Ai de ti que demore.

terça-feira, 31 de março de 2009

Mais uma dela...

Em tempos de tantas mulheres posando nuas...

Talvez a verdadeira excitação esteja, hoje, em ver uma mulher se despir de verdade - emocionalmente.

Nudez pode ter um significado diferente..

Muito mais intenso é assistir a uma mulher desabotoar suas fantasias,
suas dores, sua história.

É erótico ver uma mulher que sorri, que chora,
que vacila, que fica linda sendosincera, que fica uma delícia sendo divertida,
que deixa qualquer um maluco sendo inteligente.

Uma mulher que diz o que pensa, o que sente e o que pretende,
sem meias-verdades, sem esconder seus pequenos defeitos,
aliás, deveríamos nos orgulhar de nossas falhas, é o que nos torna humanas,
e não bonecas de porcelana.

Arrebatador é assistir ao desnudamento de uma mulher
em quem sempre se poderá confiar, mesmo que vire ex,
mesmo que saiba demais.

Não é fácil tirar a roupa e ficar pendurada numa banca de jornal mas,
difícil por difícil, também é complicado abrir mão de pudores verbais,
expor nossos segredos e insanidades, revelar nosso interior.

Mas é o que devemos continuar fazendo.

Despir nossa alma e mostrar pra valer quem somos,

o que trazemos por dentro.

Não conheço strip-tease mais sedutor.

(Martha Medeiros)

quarta-feira, 4 de março de 2009

O que eu não sou pra ti...


Eu não durmo cedo contigo, por isso to aki essa hora esrevendo, no meu blog, que existe porque não sou reservada como tu és. A essa hora tu estas dormindo, porque amanhã te acordas cedo pra ir pra academia, e depois tens tantas coisas pra fazer, mas eu não gosto de academia, e tudo o que eu faço é de última hora. Eu não sou muito séria, o que explica as sessões fotográficas, os dadinhos, as matações de aula, os tragos, e tudo mais que ja aprontei contigo. Eu também não sou desleixada e é por isso que tenho uma consulta médica amanhã, e uma reunião importante na sexta. Eu não tô sempre disponível, e é por isso que sempre esqueço de carregar meu celular (nos dois sentidos), mas não sou imprevisível, o que explica as pessoas ligarem pro teu celular pra falar comigo. Eu não sou mulher pra ti, afinal eu tenho hora pra voltar pra casa, devo satisfações pro meu pai e não é sempre que posso dormir contigo. Mas também não sou mulher que tu possas largar, quem mais iria jogar Winning Eleven ou Guitar Hero, contigo? e ganhar?? Ou dançar no tapetinho, ou jogar twist, canastra, pife, etc. Eu não gosto do salgado. Não sou fã de churrasco todo dia. Não consigo não bagunçar a cama pra dormir. Não sou colorada (éca). Não sei fazer pipoca. Não enjôo de chimarrão. Não aguento ficar sem chocolate. Não preciso de óculos. Não me dou com os números. Não tenho medo de falar em público. Não gosto de manga. Não sei mentir. Não consigo ficar séria. Não me acordo feliz. Não sonho coisas boas. Não tomo muito leite. Eu não sou clara. Eu não faço sentido.

Isso é tudo que eu não sou pra ti, é tudo em que não nos completamos, tudo em que nos contrastamos, fácil listar. Difícil é dizer em tudo que a gente combina, em tudo que a gente se complementa, seriam necessários dias e dias de textos nesse blog. Mas no fundo não importa. Preto e branco ou cinza, nós sempre ficaremos bem juntos. Um básico que sempre vai dar certo. Porque o mais importante não da minha vida, é que eu NÃO vivo sem ti. ;@

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Mais um da Martha




A tristeza permitida

Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que normalmente faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair para compras e reuniões - se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem para sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar a tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?
Você vai dizer "te anima" e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer para eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.
Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro da nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito mais séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente - as razões têm essa mania de serem discretas.
"Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago de razão/ eu ando tão down..." Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. "Não quero te ver triste assim", sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar o seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinicius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem por isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor - até que venha a próxima, normais que somos.

Martha Medeiros [Pág 21, Doidas e Santas]

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Mas apareceu você e eu vi tudo mudar...



"É bobagem
Mas eu choro
Só de pensar em te perder "

Ai ai , como boa pagodeira que sou, meus últimos hits tem sido "grupo nuwance" .. e como minha criativade nao é lá essas coisas, recentemente mandei um depoimento pra ele com uma musica deles. A música fala sobre como o cara está apaixonado e assume que é bestera os medos que se tem de não ser correspondido, mas que dóem e pairam sobre nossos pensamentos mesmo quando sabemos que são infundados.
Pois bem, eu não poderia estar me contradizendo de maneira mais óbvia aqui. Medo? Se eu tenho medo é de bater a porta no meu dedo. É de falhar com algum paciente. É de não ser uma boa mãe. De trovão. Daquele bicho que é ruim até fala o nome. Mas medo de perde-lo? Insegurança? Vixi.. NEm pensar! Por favor, não me entenda mal,não pare de ler agora, não pense que sou uma hipócrita egocêntrica, que faz drama e depois tem a cara de pau de banalizar as crizes. Muito pelo contrario. Eu não tenho esse medo porque eu tenho aquela certeza. Aquela.. a que a gente sempre quer ter e parece que nunca vai alcançar. Eu tenho certeza que eu já encontrei o pai dos meus filhos. O homem com quem eu vo me casar. Pra quem eu vou um dia fazer uma comidinha especial esperando ele chegar do trabalho. Com quem no outro dia eu vou brigar porque chegou muito tarde. O homem que vai me xingar porque eu defendo e chamo de amigo aquele filho da puta que numa das nossas brigas me disse que eu tinha que me dar valor. O homem pra quem eu vou dizer "eu não quero mais que tu dê nem oi pra quela vagabunda cínica", a mulher com quem ele trabalha. E é claro que vamos fazer de tudo pra fazer nosso parceiro feliz, mas naquele momento da briga vamos dizer "se tu fazes tanta questão.. ta bem, mas agora ala a boca e me deixa em paz que nãote aguento mais", então vamos nos virar e 5 minutos depois (talvez com o tempo isso aumente pra 10) estaremos lá pedindo desculpa e combinando como sair dessa, como nos livrar dessas pessoas chatas que nos incomodam pelo simples fato de incomodarem o nosso amor!

o que eu to querendo dizer, é que apertar o dedo na porta dói e pode até quebrar, daí não posso escrever direito, e pra minha vida poder escrever é crucial. Ver uma barata, viva ou morta, me faz tremer, suar frio, gritar e as vezes chorar, no mais crítico dos casos me faz paralizar, a ponto de ligar pra alguem (ele) vir me buscar em algum lugar. Falhar com um paciente além de acarretar consequencias pra vida dele me faz uma psicóloga muito aquém da minha meta. Trovão assusta e me tira o sono, o que me deixa um zumbi no outro dia. Então eu tenho medo mesmo. Como não? É aquilo que me traz algum empecilho pra fazer o que eu sempre faço. Mas perder o meu amor? Eu já tive medo, tive e muito. Eu nem sequer confiava nas pessoas. Mas depois de tudo que já vi na vida, e por tudo que já passei, se eu tenho medo é de tropeçar no vestido no dia do casamento. O resto é resto. A gente briga, eu tenho ciume (muitooo), eu reclamo demais, eu cobro coisas ridículas, mas eu sei que no fim do dia ele vai dormir me amando e vai se acordar me amando mais. Porque a gente é assim, vem de outras vidas, não há o que possa nos separar, a gente vai sempre se perdoar antes mesmo que o outro pense em errar, nem a morte pode nos atrapalhar.




Eu não acreditava em histórias de amor, mas como diz a música "apareceu você e eu vi tudo mudar".

sábado, 31 de janeiro de 2009

Borboletas sempre voltam


Eu não tenho palavras pra agradecer o apoio que eu recebi nos últimos dias! Sim, de pessoas que nem sabiam o que havia acontecido, mas com a ajuda do orkut, blog, msn, perceberam que alguma coisa tinha que ser! Acreditem vocês, cada palavra que eu ouvi e que eu li foi essencial pra que eu pudesse superar um momento difícil pra mim. De tanto falar em perdão, em saber perdoar, volto aqui para dizer como foi o desenrolar das discussões.
Mergulhada em dor e em frustração, eu não podia enxergar direito o caminho certo a seguir, eu queria que a dor passasse, eu chorei até ficar rouca pra dor sair em ondas sonoras, eu chorei até meus olhos fecharem de inchados pra ver se saía líquida, e eu chorei até a minha cabeça estourar pra ver se a dor de cabeça superava a dor do coração. Chorar aliviou, as tantas vezes que eu molhei o travesseiro, que eu gritei dentro do carro, que eu teclei sem enxergar as teclas me serviram pra descansar, pra diminuir a tensão, a pressão, e pensar melhor. afinal de contas Meu Deus, como é que se perdoa??

Sabe quando a gente ganha a primeira bicicleta, o primeiro roller, o primeiro skate.. sbe o nosso primeiro tombo? o joelho se rala todo, sangra toda hora, arde pra toma banho, arde pra por remédio, nao da pra dobrar a perna porque a ferida abre, melhor não mexer, melhor esperar curar, enquanto isso a gente odeiaaaa a bicicleta, o roller, o skate, whatever.. mas sabe quando a ferida cura e a gente monta na bike de novo, e pensa "nossaaa, tinha me esquecido e como isso eh divertido". Pois é, eu nunca fui de esperar a ferida curar, eu sempre quis me lembrar de como eh bom e como valeu a pena o tombo, porque assim, o joelho doía e eu nem sentia, eu podia sangrar na bermuda, mas com os cabelos ao vento em cima da minha bicicleta companheira!! e foi assim que eu aprendi como perdoar. O porre que te faz dizer "EU NUNCA MAIS VOU BEBER'. É como a decepção quando a gente ama. A gente diz nunca mais. Mas quando vê, ta lá de novo. Perdoei. Tentei e consegui. A melhor maneira pra perdoar alguém, é tentar. Mas de verdade. Se entregar. Não é aquele perdoar pensando "mas será?". É de verdade. De olhos fechados. Eu perdoei pensando: 'eu sei que tu me amas, eu te amo, esse post é pra ti, é pra ti mostrar que tudo que passou é menor que a gente, do teu lado não há mentira, não tem dor, o choro é de felicidade, o teu jardim sou eu!'


Mas no fundinho tenho que fazer uma confissão, eu não consegui sozinha, uma serenata de madrugada na minha janela, batons de chocolates escondidos pelo meu quarto, o brilho nos olhos sem igual, tudo isso facilitou #D

É amor, e é pra sempre. Eu sempre soube. E eu sempre quis. Nunca duvidei. No máximo eu potencializei a dor, pra despertar o teu lado romântico , o que te fez vir atrás e me provar. Potencializei o medo de perder, pra que tu vencesse tua timidez e viesse pra minha janela. Tu veio. Eu sempre te amei, mas agora eu te amo mais.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Decepção não mata, ensina a viver!




Ensina a viver? Jura?
Então tu ta querendo me dizer que aquele sonho que desmoronou vai me ensinar a melhor maneira de continuar a minha vida? mas como? pelo método de tentativa e erro? Decepção não mata mesmo, mas também não ensina a viver. Oras.. decepção... DECEPCIONA! De acordo com meu dicionário on line: decepção: desilusão, engano, logro, taboca, recusa, desengano. Enfim, decepção entristece, desencoraja, dói, nos dá um tapa na cara! E é assim que se aprende a viver? E se alguém te decepcionou, daquelas GRANDES decepções, então você vai se agarrar naquela raiva, naquele rancor e vai levar a vida de um jeito melhor? NÃO! O que nos ensina a viver, é perdoar! Puxa, aquela pessoa com a qual você construiu todos os planos possíveis e imagináveis, e até os impossíveis e inimaginaveis, sobre a qual você depositou todas as suas expectativas, essa pessoa que foi a primeira a vir na sua cabeça agora lendo esse post, ela t decepciona de tal maneira que teu mundo desaba. O que eu vou fazer com isso? Como eu vo viver no meio dos destroços dos meus desejos e da minha confiança? Eu não vou, não vivo, não é possível. Então é isso, eu tento entender, eu quebro aminha cabeça me perguntando PORQUE MEU DEUS??? PORQUE??? mas ele ta rindo la de cima do meu sofrimento, esperando eu secar as lagrimas pra poder enxergar o que esta bem na minha frente. Porque?? Oras, porque EU deixei. Porque eu me doei demais, porque eu depositei expectativas em alguém que não tava preparado. Porque eu alimentei falsas esperanças pra mim mesma. Porque eu me enxerguei nele, mas eu nao tava realmente ali. A culpa é minha. O erro maior foi meu. A decepção é minha, eu que não a projete em ninguem, eu que aprenda a lidar com isso, eu que perdoe. Eu que perdoe e siga minha vida, feliz, sem resentimentos, sem rancores, sem fantasmas, sem você, sem dor, sem sem sem. Repito, não é a decepção, mas sim o perdão que nos ensina a viver! Mas agora me diz, o que é que nos ensina a perdoar??

sábado, 17 de janeiro de 2009

"O estádio lotado, está silencioso. O tambor marca com suas batidas as batidas do coração da gente rubro-negra.

A multidão reverencia seus heróis. Canta e chora a saudade dos que se foram.
Explode em festa para aqueles que jamais serão esquecidos.
O árbitro apita, começa o jogo.

O time xavante ainda sob efeito da tristeza tem dificuldades em campo, mas a torcida empura e grita, transmite energia. E eis que de toque em toque, o time xavante vai aproximando-se da área,bola alçada, cabeceio no poste e no rebote a defesa do goleiro. Acordamos.

Quando menos se espera sai o lançamento longo, nosso atacante destacado vence a zaga na velocidade e um arrepio corre o estádio. É o Milar no corpo de outro, sua figura esguia agora passeia sobre o Bento Freitas e fala ao companheiro, vai, vai, vai e o goleiro abandona o gol,a bola sobe e vai cair na risca,bate no poste ,quica, perde força e nesse instante um vento sopra forte no sentido sul-norte, o vento que vem do Chuy e a bola passa a risca fatal. É gol. é gol do Milar, aquele vento que é o Milar bota prá dentro. Todos tem certeza que foi assim mesmo que se passou.

Avisa aí que estamos de volta."

João Garcia

24 horas de silêncio!

domingo, 11 de janeiro de 2009

"São crianças como você, o que você vai ser quando você crescer..."

'E quanto mais o tempo passa, mais eu sei do meu futuro. Não preciso que ponham cartas, tenho um caminho seguro.'

O meu futuro, o que dizer? quanto mais o tempo passa, mais me torno uma Cruz Gomes. Temperamento forte e difícil (não tenho porque negar), simplesmente como a minha mãe. Teimosa e audaciosa, bem como o meu pai. Ainda assim, penso que sai mais ao meu pai, embora tenha que confessar que o relacionamento com a minha mãe vai aos trancos e barrancos justamente pelo que há de semelhante. Mas os meus sonhos, os valores, algumas escolhas, e, principalmente, meu comportamento quando estou braba, não negam que mora em mim um Ivanzinho. E se quando mais nova eu tanto esbravejava e me convencia de que fora um castigo ter nascido nessa familia, e com meus filhos eu iria ser diferente, agora, não muito mais velha, eu do risada e tenho pena dos meus futuros frutos, pois vão passar pela mesma fase que eu, pois farei questão de fazer tudo igual! Mas cabe aqui dizer que falar que vou criar os meus do mesmo jeito que eu fui criada é uma grande mentira, porque o pai deles logicamente vai repetir os pais dele, então o ciclo vai se renovar, e é por isso que as coisas funcionam, os meus filhos não serão iguais somemte a mim, serão iguais à mãe e ao pai deles! Pois bem, essa grande verdade que tanto ouvi e que sempre duvidei, se faz real agora na minha vida, me vejo agindo por impulso, mas totalmente por influencia, e acabo prcebendo que não é ruim, e nem é bom, é natural! E o bacana é que nos esforcemos para que, não pejorativamente falando, sejamos melhores que os nossos pais, que com certeza também foram maravilhosos. Particularmente, eu recebi uma dádiva, pois a cada dia que me esforço para ser um pouco melhor, meus pais também são, então evoluimos todos juntos, cada um no seu ritmo e sua realidade, e ainda posso ver que eu cresço com eles, tanto quanto eles crescem comigo. Uma das grandes belezas da vida, que não deveria terminar antes pra ninguém. Todos os pais deviam ter a oportunidade de ver os adultos que criaram, e os filhos de ver os adultos que modificaram.

Sei lá, meio nostálgica por uma perda, e ao mesmo tempo agradecida demais pela minha família e pela oportunidade de estar junto dela.Escrevi esse texto pra destrair um pouco. Como não podia faltar uma menção ao meu dignissimo, continuo o post com uma foto e uma música que tem TUDO a ver com o que escrevi, até porque é logico que eu tinha que encontrar a minha alma gêmea que presa a familia tanto quanto eu, e aos nossos filhos passaremos tudo que há de melhor nessa vida. (tenho certeza que vai significar muito pra ti amor!)

'apesar de termos feito tudo que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais'



'Das roupas velhas, do pai, queria que a mae fizesse
uma mala de garupa, uma bombacha e lhe desse
queria boinas alpargatas e um cachorro companheiro
pra lhe ajudar a botar as vacas, no meu petisso sogueiro.

ei de ter uma tabuada, e o meu livro queres ler, vou aprender
a fazer contas e algum bilhete escrever, pra que a filha do Seu Bento
saiba
que ela e meu bem querer, e se nao for por escrito, eu nao me animo a dizer
e se nao for por escrito, eu nao me animo a dizer

quero
gaita de oito baxo, pra ver o ronco que sai, botas fentio do alegrete
e espora do imiocai, lenço vermelho e guaiaca, comprada lá no Uruguai
e é pra que diga quando eu passe, saiu igualzito ao pai, pra que me diga quando eu passe, saiu igualzito ao pai.

E se Deus nao achar muito, tanta coisa que eu pidi, nao deixa que eu
me separe desse rancho onde nasci, nem me desperte tao cedo
do meu sonho de guri,
e de lambuja permita, que eu nunca saia daqui'

sábado, 3 de janeiro de 2009

Martha Medeiros

Bom, eu costumava escrever no meu antigo blog, hoje deletado por razões irrelevantes... Costumava escrever mesmo, produzia meus textos, e modestia a parte, ficavam legais.. hehehe
Mas por alguma razão que não to conseguindo captar, travei, talvez por ter a maturidade vindo acompanhada da vergonha de xpor minhas palavras e correr o risco de parecer ridícula, ou talvez pelo medo de ser levada a sério demais!! Sim, porque não sou séria, tampouco ridícula, talvez um pouco idiota as vezes, mas tudo pra ser ainda mais feliz..

Enfim, enquanto minha criatividade permanecer bloqueada, presa nos juízos do meu super ego (eiuaiehau isso aí para as psis), vou postando os melhores textos da melhor cronista, no meu ponto de vista, Martha Medeiros.

Acho que quando eu crescer vou ser como ela, mas sem a parte de escrever ...

O texto que vou deixar hoje é lindo e muito real. E que bom seria se todas as pessoas tivessem a mesma facilidade de manobrar seus amores que a sugerida no texto.. tudo seria muito mais simples, consequentemente, mais feliz..

"Ambos maduros, com alguns casamentos nas costas, estavam se queixando das namoradas. Não agüentavam mais a ladainha: “Onde foi?”, “Onde estava?”, “Por que não ligou?”, “Não me disse que foi...“, “De quem é esse número?”. “Liguei e não atendeu”, “Eu vi que você olhou prá ela”, “A que horas você chegou?”, “Você não me convidou”, “Por que você não atendeu?”, “O que vamos fazer no carnaval?”, “Você quer que eu vá ou não?”. “Assim não vou”.

Ri muito quando ele reproduziu esse pot-pourri de lamentações. É bem assim. Os apaixonados costumam massacrar. Eu só acrescentaria que esse massacre não é só feminino: tem muito homem que age da mesma forma.
Prosseguindo, o amigo de Paulo, durante a conversa, apontou uma saída: “Elas precisam aprender com os flanelinhas.”

Como?

“O flanelinha te indica um lugar prá estacionar e diz: fecha e deixa solto.” Não é simples?

Eis a fórmula sugerida por eles para fazer as relações durarem mais do que duas ou três semanas: fecha (sim, um relacionamento fechado, fiel, bacana), mas deixa solto. Mantenha um espaço para respirar. Permita um mínimo de mobilidade: poder empurrar um pouquinho prá frente, um pouquinho prá trás. Possibilite uma manobra, um encaixe. Não puxe o freio de mão.

Esta crônica foi praticamente escrita pelo meu leitor Paulo, cujo sobrenome não vou revelar para que suas namoradas não se sintam expostas. Mas seja para Paulos, Marias, Anetes ou Ricardos, a regra do flanelinha deve ser seguida e regulamentada: fecha e deixa solto. Confia. Ninguém vai invadir seu relacionamento, mas é preciso que haja flexibilidade, ajuste às novas situações, enfim, tem que relaxar um pouco.

Claro que esse tipo de queixa (onde foi?, com quem estava?, por que não ligou?) pode ser considerado um carinho, um cuidado, parte do jogo do amor, sem causar maiores irritações. Mas, antes de iniciar um interrogatório desse tipo, sonde o terreno, veja se está agradando. Geralmente, pessoas maduras já estão com a paciência esgotada para investigações minuciosas. Desconfio até que a irritação se dê porque onde fomos, com quem fomos e por que não ligamos não tem nada de excitante ou misterioso: fomos almoçar com mamãe e o celular ficou sem bateria. Se estivéssemos fazendo algo realmente condenável, aí sim, justificaria sermos vítimas de uma crucificação verbal. E nossas respostas, ao menos, exercitariam nossa criatividade e cinismo.

Mas como somos todos inocentes, feche e deixe solto."

Assim devem ser os amores bem resolvidos, amigos, cumplices e parceiros.. e tirando algumas briguinhas desajeitadas entre o Tigus e eu, posso dizer que já encontrei o meu melhor amigo, melhor cumplice e maior parceiro na vida!!!