sábado, 17 de janeiro de 2009

"O estádio lotado, está silencioso. O tambor marca com suas batidas as batidas do coração da gente rubro-negra.

A multidão reverencia seus heróis. Canta e chora a saudade dos que se foram.
Explode em festa para aqueles que jamais serão esquecidos.
O árbitro apita, começa o jogo.

O time xavante ainda sob efeito da tristeza tem dificuldades em campo, mas a torcida empura e grita, transmite energia. E eis que de toque em toque, o time xavante vai aproximando-se da área,bola alçada, cabeceio no poste e no rebote a defesa do goleiro. Acordamos.

Quando menos se espera sai o lançamento longo, nosso atacante destacado vence a zaga na velocidade e um arrepio corre o estádio. É o Milar no corpo de outro, sua figura esguia agora passeia sobre o Bento Freitas e fala ao companheiro, vai, vai, vai e o goleiro abandona o gol,a bola sobe e vai cair na risca,bate no poste ,quica, perde força e nesse instante um vento sopra forte no sentido sul-norte, o vento que vem do Chuy e a bola passa a risca fatal. É gol. é gol do Milar, aquele vento que é o Milar bota prá dentro. Todos tem certeza que foi assim mesmo que se passou.

Avisa aí que estamos de volta."

João Garcia

24 horas de silêncio!

Um comentário:

Jaci disse...

Me emocionei, acho q aqui tm + um coração xavate...